Eis a eclosão de um novo paradigma assente na tecnologia revolucionária da blockchain, onde a subjetividade e a intangibilidade se conjugam com a criptografia produzindo mudanças nos sistemas sociais.
Novas realidades emergem e a conectividade ganha um protagonismo “peer-to-peer”.
Blockchains – tecnologia descentralizada e disruptiva – avançam, NFTs são criados, contratos inteligentes são estabelecidos – libertando energia criativa e artística – e assegurando às obras de arte escassez digital e autenticidade, dando origem a novas metodologias de lógica criativa e cooperação. Descentralização da estética e do conhecimento “revestem-se” de horizontalidade.
A arte digital assume relevância no cenário artístico-cultural dando ao público a possibilidade de fruir obras de arte originalmente criadas para a blockchain.
Electra Collection emerge, então, deste cenário de disrupção e descentralização numa primeira exposição, a solo, de cripto arte em espaço galeria português. Galla, cripto artista oficial da plataforma cryptoartculture.com, encontra neste cenário a liberdade artística, a sincronia justa para a difusão de um ângulo de negócios disruptivo em NFTs.
Electra Collection é uma ode à energia elétrica – uma rainha da potência, um elemento-chave e um alerta para a devoção”.
As obras desta coleção refletem a preocupação do consumo energético na tecnologia blockchain e no universo cripto. Como resultado de um projeto fotográfico exclusivo, os vídeos são focados em animação 2D e divididos em quatro edições: Kilowatt, Megawatt, Gigawatt e Terawatt. A série Kilowatt, em exibição, apresenta 6 obras cunhadas como NFTs na blockchain.
A estética punk abraça a disrupção e a presença do feminino é necessária: afinal de contas “quem dá à luz”?
Artigo | CryptoArtCulture